Acusado de matar Édrica será julgado após 2 anos do crime
Publicado em 31/10/2023
Quase dois anos se passaram desde a morte de Édrica Moreira Lopes da Silva, que tinha apenas 19 anos quando foi alvo de tiros disparados contra ela em uma praça no Conjunto Sideral, em Belém, em novembro de 2021. O feminicídio tem como principal suspeito o ex-sargento do Exército e ex-namorado da jovem, Edisandro de Jesus da Costa.
Após todo esse tempo é que o julgamento do ex-militar de 34 anos finalmente começou. Nesta terça-feira (31), o acusado se sentou no banco dos réus do Fórum Criminal de Belém para o segundo dia da análise do caso do feminicídio de Édrica.
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Vale lembrar que esta é a segunda vez em que o julgamento é marcado. A primeira ocorreu em agosto do ano passado, porém acabou sendo adiado por pedidos da promotoria para que Edisandro fizesse exames de avaliação da saúde mental pelo Instituo Médico Legal (IML). Na ocasião, o pedido foi acatado pela Justiça.
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A previsão para a conclusão do julgamento é a noite desta terça-feira (31). Os promotores do Ministério Público do Estado do Pará fizeram suas apresentações durante a tarde e foram seguidas pela defesa do acusado.
Ainda não há prévia sobre o resultado das discussões no plenário do júri. O DOL segue acompanhando o julgamento.
RELEMBRE O CASO
Édrica Moreira Lopes da Silva, de 19 anos, morreu no dia 15 de novembro de 2021 após ser atacada a tiros em uma praça no Conjunto Sideral, em Belém. Ela ficou alguns dias internada em estado crítico no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, depois de ser alvejada pelos disparos de arma de fogo.
De acordo com amigos e familiares, Édrica e uma amiga saíram para lanchar próximo à praça quando foram abordadas na rua por um homem em um carro, que disparou ao menos três vezes contra a jovem. Um dos tiros chegou a acertar a perna da amiga da vítima.
Edisandro, ex-namorado de Édrica, tornou-se o principal suspeito do crime, pois pessoas próximas à vítima relataram à polícia que o ex-sargento do Exército estava inconformado com o término da relação amorosa que tinha com Édrica. Ele também já havia ameaçado e agredido a ex-companheira várias vezes.
No final de outubro de 2021, a jovem de 19 anos chegou a pedir uma medida protetiva contra o militar, que também respondia processo por violência doméstica no Estado do Amazonas.