Davi, Belo e Gracyanne: por que tantos famosos se separam?
Publicado em 03/05/2024
A história de amor que os cem dias de Big Brother Brasil fizeram o país suspirar ficou parecendo ficção quando o programa acabou. O vencedor da edição, o baiano Davi Brito, 21 anos, sustentou durante os três meses de reality um namoro casado com Mani Rego, uma mulher mais velha com quem tinha um relacionamento a um pouco mais de um ano.
Em vários momentos, ele pontuou a fidelidade e o sonho de ganhar o programa para juntos oficializarem a união e construírem uma nova vida. Mas, para a surpresa da grande maioria, tudo virou um pesadelo.
Fora da casa, Davi e Mani protagonizaram cenas antagônicas do amor falado no BBB. E, em questão de dias, o amor virou ex.
Na mesma semana, dividindo os holofotes, o agora ex-casal, Belo e Gracyanne Barbosa também anunciaram a separação de um casamento de 16 anos depois que a influencer fitness assumiu ter traído o companheiro com o professor da academia.
Para o engenheiro emocional Lennon Santos, o que a sociedade está acompanhando esses dias, com o bombardeio de notícias sobre separações de casais famosos, é apenas o reflexo que evidencia um dado social que chama bastante atenção: de 2014 até hoje, houve um aumento de 160% no número de divórcios no Brasil.
“Como as celebridades contam com o fator exposição, as histórias ganham mais destaque, porém a separação é situação corriqueira e está muito associada à falta de um propósito comum, de um querer coletivo entre o casal”, pontua o estudioso.
Lennon destaca ainda que, no caso dos artistas, além das peculiaridades comuns a todos os seres humanos, como rotina e personalidade, o ego pode ser um complicador. “Geralmente, é um ingrediente presente nos términos dos relacionamentos dos famosos. Muitos fomentam o egoísmo, a individualidade, a independência de suas vidas e carreiras. Há o ciúme em aparecer mais ou menos que o outro, não se busca crescer junto”, ressalta.
Segundo o engenheiro emocional, o casal que permanece junto é aquele em que um se apoia no outro no sentido de ajudar e não competir. “É o querer que tudo dê certo para ambos. É o famoso sonho que se sonha junto vira realidade e aí estamos falando para todas as etapas e esferas de uma vida construída no pessoal e no coletivo”, acredita.