Estado decreta situação de emergência nível 2 por queimadas

Publicado em 17/09/2024

Nesta terça-feira (17), foi decretada situação de emergência em todo o estado do Pará, por conta do agravamento das queimadas e da estiagem no estado. A seca prolongada, causada pelos fenômenos, tem reduzido os níveis de água a níveis alarmantes.

Esse cenário tem causado graves impactos na agricultura, no abastecimento de água potável, na pecuária e em outras atividades econômicas essenciais.

O decreto declara situação de emergência de nível 2 em todo o território paraense, em virtude da estiagem e de seus desdobramentos, como os incêndios florestais em parques e áreas de proteção ambiental (APA), além de outras áreas de preservação, tanto nacionais quanto estaduais e municipais. Os incêndios em áreas não protegidas também prejudicam a qualidade do ar.



O chefe do Executivo estadual ainda destacou a gravidade da situação. “Os números são alarmantes: registramos um aumento de 200% nos focos de queimadas em comparação com o mesmo período de 2023. Estamos com brigadistas e equipes atuando nas áreas mais críticas, além de equipamentos e aeronaves para enfrentar este cenário de crise, especialmente nos 15 municípios mais afetados”.

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O governador reforçou o compromisso com as ações de enfrentamento. “Continuaremos trabalhando para mitigar os impactos na vida, na saúde e na economia do nosso estado”, declarou.

A medida autoriza a mobilização de todos os órgãos estaduais sob a coordenação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil para ações de resposta ao desastre e recuperação dos cenários afetados. Também está prevista a execução de programas prioritários de recuperação, além da possibilidade de convocar voluntários para reforçar as ações de resposta, seguindo as orientações de segurança e os protocolos de saúde.

Além do decreto, o governador anunciou um plano emergencial com a participação de diversas secretarias estaduais, em um esforço conjunto para enfrentar a situação.

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Cenário

O decreto considera que a estiagem está causando sérios danos ambientais, incluindo a morte e migração de espécies da fauna, a destruição da vegetação devido à falta de água e o aumento do risco de queimadas, que poluem o ar com partículas e gases tóxicos, afetando a qualidade do ar e contribuindo para as mudanças climáticas.

O documento destaca ainda os impactos na saúde pública, com o agravamento de problemas respiratórios, devido à poluição do ar causada pelas queimadas.

As regiões mais afetadas incluem Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu.


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