Azeite de oliva está cada vez mais caro no supermercado

Publicado em 06/11/2024

Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) demonstrou que o preço do azeite de oliva teve reajuste de até 60%, em algumas marcas, nos últimos 12 meses. O preço que mais se destacou foi o do azeite de oliva La Violetera 500ml que, no mês passado, foi comercializado em média a R$ 59,11.

De acordo com a pesquisa do Dieese Pará, em outubro do ano passado, a garrafa de azeite de oliva da marca foi vendida a R$36,25, indo para dezembro custando em média R$43,04. No comparativo de preços de outubro do ano passado a outubro deste ano, o reajuste acumulado alcançou os 63,06%.

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Já o preço da marca de azeite de oliva Gallo 500ml, em outubro de 2023, o produto custou em média R$35,47 e encerrou o mês de dezembro sendo comercializado a R$37,81. No mês passado foi vendido em média a R$53,27. No comparativo de preços com o mesmo período do ano passado, o reajuste alcançou o percentual de 50,18%.

O Dieese Pará destaca ainda que os preços do azeite de oliva podem variar por fatores como qualidade, origem, método de produção, demanda de mercado e flutuações cambiais. Azeites de oliva produzidos em países do Mediterrâneo, por exemplo, como Espanha, Grécia e Itália, geralmente têm uma ampla gama de preços e o azeite de oliva extra virgem tende a ser mais caro do que outros tipos de azeite de oliva, como virgem ou refinado.

Em um supermercado da capital, localizado na avenida José Bonifácio, ontem, eram poucos os consumidores que transitavam no corredor onde estão localizados os produtos. Os que se passavam, olhavam os preços e saiam sem adquirir.

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Os preços variam de acordo com as marcas e tamanho, custando de R$31,69 a R$66,20. O militar da Força Aérea Brasileira, Edael Ferreira, conta que costuma consumir apenas os azeites de oliva extra virgem, contudo, tem reduzido o consumo devido a alta do produto.

“Não compro aqueles misturados. Hoje não vou levar, vou pesquisar em outro lugar que esteja dentro do orçamento. Costumo trocar de marca, mas não abro mão da qualidade”, ressalta.

A dona de casa Edna Moraes, de 41 anos, confessa que não abre mão do produto pois adora colocar em saladas. Sendo assim, encara a alta, mas tenta “render” ao consumi-lo durante o mês. “Aquela quantidade que eu colocava antes nos pratos, não coloco mais. Porque se eu gosto, tenho que ver um jeito de continuar consumindo, até porque é benéfico. Mas os preços estão realmente salgados”, destaca.


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