Projeto vai avaliar o tamanho da bioeconomia no Pará
Publicado em 28/11/2024
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) apresentou ontem a “Rede Pará sobre Contas Regionais e Bioeconomia”, um projeto pioneiro que tem como objetivo avaliar a magnitude da bioeconomia no estado do Pará. Essa iniciativa, desenvolvida em colaboração com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), busca fomentar o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Durante o evento, foi formalizado o termo de cooperação técnica entre os representantes das instituições acadêmicas envolvidas, entre os representantes estavam o presidente da Fapespa, Marcel do Nascimento; Giliad de Souza, da Unifesspa; Danilo Araújo, da UFPA; e Luiz Gonzaga, da Ufopa. Com a implementação da nova Rede, os pesquisadores das instituições irão se empenhar em avaliar a bioeconomia, compreendendo seu papel tanto na geração de produtos quanto na demanda de insumos.
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Além disso, está prevista a realização de eventos colaborativos, com o objetivo de gerar e divulgar informações e conteúdos desenvolvidos a partir do Termo, direcionados a gestores públicos, empreendedores locais e toda a comunidade. A ação da Rede se baseia em metodologias estabelecidas pelo IBGE e pela ONU. A respeito da relevância estratégica do projeto, o presidente da Fapespa, Marcel do Nascimento, enfatizou que a inauguração é especialmente significativa, pois representa a formação de uma rede.
“Deixamos de trabalhar apenas com uma universidade para incluir três instituições. Neste processo de evolução, hoje simbolicamente trazemos o acordo de cooperação com as três universidades: Unifesspa, Ufopa e UFPA. Vamos unir esses grupos de pesquisa na criação de uma rede de contas regionais, com foco principal no estudo da bioeconomia. É fundamental compreendermos como essa economia verde e os novos negócios afetam a economia e contribuem para o desenvolvimento da qualidade de vida e das relações sociais de maneira geral”, esclarece.
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Ele também enfatiza a importância de mantermos esses estudos. “O PIB, por exemplo, representa um indicador vital, porém, sua elaboração leva dois anos. Precisamos de respostas mais ágeis e frequentes para que possamos ajustar nossas decisões. Tomamos uma decisão e decidimos seguir um caminho, mas é necessário estar pronto para fazer alterações”, acrescentou.