O que é pré-eclâmpsia? Entenda condição que atinge Lexa

A cantora Lexa está internada desde a última segunda-feira (20) com pré-eclâmpsia em quadro grave. Ela, que está grávida da primeira filha e está na 24ª semana de gestação, enfrenta o quadro delicado que põe em risco a saúde dela e da bebê que espera.

Segundo a Sala Digital Band Google, as pesquisas sobre o termo aumentaram 900% nas últimas 24 horas.

O que é pré-eclâmpsia?

Essa condição é considerada um problema grave, relacionado ao aumento da pressão arterial das grávidas. O termo, que tem origem grega, significa raio ou relâmpago, por ser considerada rápida e perigosa.

A pré-eclâmpsia pode se manifestar em qualquer gestante durante a segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto. A hipertensão arterial da gravidez, quando não identificada, pode evoluir e colocar a vida da mãe e do bebê em risco.

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O que é eclâmpsia?

A eclâmpsia é a forma grave da hipertensão arterial, uma evolução do quadro de pré-eclâmpsia. Ela é caracterizada por convulsões, que causam riscos à saúde da grávida e do bebê, podendo levar ao nascimento prematuro.

Quais as causas da eclâmpsia?

Segundo o Ministério da Saúde, não há uma causa exata, mas há fatores de risco para a eclâmpsia. Dentre algumas das causas estão: pressão alta crônica, primeira gestação (como a de Lexa), diabetes, Lúpus, obesidade, histórico familiar, gravidez acima dos 35 anos e abaixo dos 18 e gestação de gêmeos.

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Quais os sintomas da pré-eclâmpsia?

O quadro pode ocorrer sem sintomas, porém, os sinais mais comuns são:

• Dor de cabeça forte que não some com medicação;
• Inchaço no rosto e mãos;
• Ganho de peso de 1kg em uma semana;
• Dificuldade para respirar;
• Náusea ou vômito após os três meses de gestação;
• Perda ou alterações da visão;
• Dor no abdômen do lado direito.

Qual o tratamento para pré-eclâmpsia?

A cura da pré-eclâmpsia só ocorre após o nascimento do bebê, segundo o Ministério da Saúde. Grávidas com o problema precisam medir a pressão frequentemente, fazer exames laboratoriais, usar medicação para controle da hipertensão e controlar a alimentação.

Além disso, o médico pode pedir o repouso total da mãe, aumentar a ingestão de água e o acompanhamento pré-natal.