Belém: forte relação com os rios encanta turistas e moradores

Publicado em 28/04/2025

Belém tem uma forte relação com os rios. Na cidade, pontos turísticos como o Ver-o-Peso e Estação das Docas oferecem uma vista privilegiada para a Baía do Guajará, onde moradores e turistas podem apreciar o movimento das marés e a brisa suave.

O pôr do sol alaranjado é atração no Complexo Turístico Ver-o-Rio. O anoitecer chama a atenção de dezenas de belenenses que se reúnem no trapiche à beira do rio para apreciar esse momento. O local é uma opção ideal para um passeio, com pedalinho, pula-pula, escorrega, venda de lanches, brinquedos, água de coco e guaraná da Amazônia. Na orla pescadores jogam isca para pescar pequenos peixes na maré alta.

Moradora de Castanhal, Maiza Tavares, 35 anos, visitou o Ver-o-Rio pela terceira vez, acompanhada de familiares. Para ela, a vista para o rio é, com certeza, um diferencial do ponto turístico em relação ao município onde mora, há cerca de uma hora de distância da capital. Este não é o único local que gosta de apreciar a natureza quando vem a Belém. Ela também visita a orla de Icoaraci, onde costuma contemplar a paisagem no calçadão, comendo em um dos diversos restaurantes do distrito.

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“É a terceira vez que venho aqui, meu tio que sempre me traz. Aqui tem essa vista belíssima e mais para ali tem um restaurante que fica em um barco que eu acho lindo. Geralmente, a gente só passeia por aqui. Hoje mesmo nós ainda vamos lá na orla de Icoaraci, que também é muito bonita. Lá a gente gosta de ficar na beira, pede uma barca grande, uma tábua de frios e fica à vontade observando a paisagem, o ambiente é tranquilo, tem bastante família. A vista para o rio é o que faz a diferença, aqui é maravilhoso, o vento então, faz eu esquecer todos os meus boletos”, brinca a técnica em enfermagem.

Revitalizada nos anos 2000, a Estação das Docas passou de um Porto de Belém para um Complexo Turístico e Cultural. O espaço reúne centenas de pessoas diariamente, entre paraenses e visitantes, que se encantam com a beleza da Baía do Guajará.

Além dos restaurantes, o espaço é conhecido pela bela vista na parte exterior dos galpões, onde é possível apreciar a brisa e a paisagem ao som de artistas paraenses, bebendo ou comendo pratos típicos regionais.

De Ananindeua, Fabrício Carvalho, 31, costuma visitar com certa frequência Belém para apreciar a paisagem banhada pela Baía. Um grande apreciador de paisagens naturais, principalmente aquelas que retratam os modos de vida e a cultura amazônicas. “Eu gosto dessa vista para o rio que a gente tem em Belém, mas em Ananindeua tem pouco. Hoje, por exemplo, eu vim almoçar no Ver-o-Rio e depois vim para a Estação das Docas para ficar olhando a paisagem e tirar umas fotos”, disse o vendedor.

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Natureza

O Portal da Amazônia é a orla turística de Belém com mais de seis quilômetros de extensão. Localizado próximo do Mangal das Garças e da Universidade Federal do Pará (UFPA), nos bairros do Jurunas e Guamá, o espaço é considerado um local para caminhadas, para andar de bicicleta, tomar sorvetes, frequentar bares e restaurantes, tudo isso com vista para o Rio Guamá.

Pelo menos uma vez a cada dois meses o funcionário público Waldemar Frazão, 47, visita um ponto turístico de Belém para apreciar o movimento das águas dos rios. “Não é um costume meu, mas quando eu venho eu sempre admiro e gosto de ter uma abertura para o rio. Acho que a cidade precisa, já tem, mas precisa de mais. O que mais me chama atenção quando eu estou observando é a nossa cultura amazônica, o rio, a natureza, as embarcações passando, o vento. Esse é um momento de lazer, de relaxar um pouco, contemplar a nossa natureza e até de se conectar com Deus”, concluiu.

Bosque celebra a biodiversidade

O Bosque Rodrigues Alves brindou os visitantes com uma programação especial promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Quem visitou o Bosque no fim de semana teve a oportunidade de mergulhar na riqueza da fauna e flora amazônicas por meio de diversas atividades educativas e exposições, com destaque para a integração de duas novas araras à fauna local.

O público pôde se encantar com a exposição de animais vivos, que proporcionou um contato próximo e educativo com cobras e aranhas que habitam a região. A curiosidade também foi aguçada pela mostra de animais taxidermizados.

“É uma coisa diferente, mais natureza, que nos permite tirar as crianças um pouco da frente da TV e do celular, muito legal”, elogiou Ednilza Alves, que participou da programação junto com o sobrinho.

A programação também chamou atenção para datas importantes relacionadas com a questão ambiental no mês de abril, como o Dia da Conservação do Solo, Dia Nacional da Botânica, Dia dos Povos Indígenas e o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído.

O “Exposolo” apresentou diferentes tipos de solo e suas funcionalidades. As crianças foram convidadas a fazer plantio de mudas, enquanto a oficina de compostagem ofereceu um aprendizado prático sobre como transformar resíduos orgânicos em adubo de qualidade.

A expectativa maior ficou por conta da apresentação de duas novas integrantes da fauna do Bosque: uma arara-canindé e uma arara-macau. As aves, apreendidas no município de Terra Alta, passaram por um período de adaptação e cuidados, e estão se integrando ao ambiente do Bosque.

“Uma delas chegou com as penas cortadas e as duas araras, tanto a Macau como a Canindé, foram carinhosamente cuidadas e vão ter vida livre dentro do Bosque”, informou a diretora do Departamento de Gestão de Áreas Especiais, responsável pela gestão do Bosque, Ellen Eguchi.

O diretor geral da Semma, Luiz Guilherme da Silva, avaliou que “essa programação especial no Bosque Rodrigues Alves reforça a importância deste espaço não apenas como um local de lazer e contemplação, mas também como um centro de educação ambiental vital para a conscientização sobre a riqueza e a fragilidade do ecossistema amazônico”.



Bosque celebra a biodiversidade

O Bosque Rodrigues Alves brindou os visitantes com uma programação especial promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Quem visitou o Bosque no fim de semana teve a oportunidade de mergulhar na riqueza da fauna e flora amazônicas por meio de diversas atividades educativas e exposições, com destaque para a integração de duas novas araras à fauna local.

O público pôde se encantar com a exposição de animais vivos, que proporcionou um contato próximo e educativo com cobras e aranhas que habitam a região. A curiosidade também foi aguçada pela mostra de animais taxidermizados.

“É uma coisa diferente, mais natureza, que nos permite tirar as crianças um pouco da frente da TV e do celular, muito legal”, elogiou Ednilza Alves, que participou da programação junto com o sobrinho.

A programação também chamou atenção para datas importantes relacionadas com a questão ambiental no mês de abril, como o Dia da Conservação do Solo, Dia Nacional da Botânica, Dia dos Povos Indígenas e o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído.

O “Exposolo” apresentou diferentes tipos de solo e suas funcionalidades. As crianças foram convidadas a fazer plantio de mudas, enquanto a oficina de compostagem ofereceu um aprendizado prático sobre como transformar resíduos orgânicos em adubo de qualidade.

A expectativa maior ficou por conta da apresentação de duas novas integrantes da fauna do Bosque: uma arara-canindé e uma arara-macau. As aves, apreendidas no município de Terra Alta, passaram por um período de adaptação e cuidados, e estão se integrando ao ambiente do Bosque.

“Uma delas chegou com as penas cortadas e as duas araras, tanto a Macau como a Canindé, foram carinhosamente cuidadas e vão ter vida livre dentro do Bosque”, informou a diretora do Departamento de Gestão de Áreas Especiais, responsável pela gestão do Bosque, Ellen Eguchi.

O diretor geral da Semma, Luiz Guilherme da Silva, avaliou que “essa programação especial no Bosque Rodrigues Alves reforça a importância deste espaço não apenas como um local de lazer e contemplação, mas também como um centro de educação ambiental vital para a conscientização sobre a riqueza e a fragilidade do ecossistema amazônico”.


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