Agropalma amplia participação das mulheres na empresa
Publicado em 22/10/2024
De 2017 a 2024, a Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, registrou uma evolução significativa na participação feminina em todos os níveis de cargo na empresa. As mulheres representam hoje 23% do quadro total de funcionários – um crescimento expressivo de 103% ao longo desse período em um setor tradicionalmente masculino.
Na alta gestão da Agropalma, por exemplo, a presença feminina subiu ainda mais – de 25%, em 2022, para 30,8% este ano. As mulheres já representam também 48,4% das posições administrativas e de média gerência. São números acima dos registrados pelo setor. Segundo o último Censo Agropecuário, realizado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 19% dos cargos de liderança no agronegócio são ocupados por mulheres.
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Na Agropalma, elas atuam nas áreas administrativa, agrícola e industrial da empresa como advogadas, engenheiras e analistas, mas também em funções que até pouco tempo atrás eram exercidas exclusivamente por homens: operadora de trator, operadora industrial, operadora de produção, motorista, eletricista, mecânica, soldadora e auxiliar de apoio agrícola.
“Para alcançarmos números tão impactantes, realizamos ações-chave como desenvolvimento contínuo, metodologia de seleção inclusiva e oportunidades iguais para todas”, afirma Marcella Novaes, diretora de Operações e Administrativa da Agropalma. “Incentivamos as mulheres a buscarem os seus sonhos, oferecendo cursos de capacitação, apoio e todo o suporte necessário para que elas possam crescer profissionalmente dentro da companhia e ocupar melhores cargos.”
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Neste ano, a Agropalma aumentou suas metas de 30% para 50% de mulheres na liderança e o objetivo é atingi-las até 2027. “Mulheres são um dos pilares da nossa cultura da diversidade. Há nove anos era só o gênero – masculino ou feminino – nas estatísticas de Recursos Humanos da empresa. Hoje, são inúmeras as possibilidades de gênero e mapeamento de diversidade. Cada vez mais buscamos que essa representação seja ativa”, ressalta Novaes. “Estamos no caminho certo.”
Capacitação
Criado pela Agropalma, o Programa Elas no Comando oportuniza o desenvolvimento das mulheres para diversas áreas de atuação na empresa.
A iniciativa proporciona a capacitação feminina e permite que elas se qualifiquem para cargos usualmente ocupados por homens. Atualmente, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), 40 mulheres participam do programa, que as tornará aptas a operar máquinas pesadas como tratores e retroescavadeiras. “Acompanhamos a cada dia a evolução das mulheres da companhia na operação de equipamentos pesados e podemos afirmar que elas são mais produtivas e sobressaem em termos de performance”, diz Novaes. “O programa ajuda a propiciar um ambiente de trabalho mais justo, equitativo e enriquecedor para todos.”
Oportunidades abertas na empresa ajudam e estimulam as mulheres a fazer a diferença
Há dois anos na Agropalma, Dirlene Vieira da Silva é fiscal de campo do viveiro. Iniciou no setor administrativo e, depois de um ano, quando recebeu a proposta para o cargo atual, passou por treinamentos, avaliações técnicas e teóricas, e uma entrevista para ingressar na nova função. “O que mais me inspira em trabalhar na empresa são as oportunidades: basta você se especializar que as portas se abrem”, conta. “Antes, a maioria dos colaboradores no local em que trabalho era de homens e hoje somos a maioria. Várias vagas estão sendo abertas para que possamos ocupá-las da mesma forma que os homens.”
Coordenadora de sistemas e processos e mãe de dois filhos, Monica Silvia Galo é formada em Engenharia de Software e possui MBA em liderança, inovação e Management 3.0. Está na Agropalma há seis meses e se orgulha de utilizar análise de dados e automações para basear as tomadas de decisão. “Meu trabalho é transformar pranchetas em sistemas que auxiliem o trabalho dos times em todas as etapas, desde a colheita, produção, irrigação e fitossanidade das plantas até a entrega do produto final”, conta. Para Mônica, não falta campo na área de tecnologia para as mulheres chegarem e mostrarem que são capazes de, com a sua visão, fazer a diferença nas entregas e criar mais soluções inovadoras. “Eu vejo outras mulheres inspiradoras aqui na Agropalma”, finaliza.
Formada em Biologia com doutorado em Fisiologia Vegetal, Jéssica Ribeiro Soares é especialista no melhoramento de plantas e há 11 meses trabalha no laboratório de mudas clonais da companhia. “A Agropalma estimula a progressão na carreira e abre oportunidades para assumirmos novas responsabilidades e desafios, o que reforça o senso de pertencimento e é fundamental para o nosso crescimento profissional”, analisa. “O que me motiva a continuar evoluindo é que a empresa respeita, valoriza e incentiva o avanço da mulher no mercado de trabalho ao nos fornecer a chance de desenvolvermos todo o nosso potencial profissional.”
CONGRESSO
Nos dias 23 e 24 de outubro, será realizada a 9a edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (CNMA) no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Novaes participará do painel “Diversidade no agronegócio: mulheres em cargo de gestão, desafio e benefícios desse protagonismo” ao lado de Cristina Kerr, palestrante e CEO da CKZ Diversidade, e de Daniel Mendez, presidente da Sapore, multinacional do setor de serviços de alimentação.
A diretora de Operações e Administrativa da Agropalma abordará a evolução das mulheres na companhia seguindo uma linha do tempo e posições por nível hierárquico. Novaes apresentará dados do Programa Elas no Comando e as iniciativas da área de Recrutamento e Seleção para a contratação de mulheres.
“Desde 2016 represento a liderança feminina da empresa no evento porque ter essa visibilidade para as mulheres no agronegócio é sempre fantástico”, conclui.
PARA ENTENDER
Sobre a Agropalma
A Agropalma é a maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas. Sua atuação perfaz toda a cadeia produtiva, da produção de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais às soluções de alto valor agregado, incluindo produtos orgânicos. Sua trajetória começou em 1982, no município de Tailândia, no Pará. Hoje a empresa conta com seis indústrias de extração de óleo bruto, um terminal de exportação alfandegado, duas refinarias e emprega cerca de 5 mil colaboradores. A Agropalma tem como propósito tornar a palma sustentável uma referência brasileira. Para mais informações, acesse: www.agropalma.com.br.