Alepa aprova uso do Cordão de Girassol para deficiências ocultas

Em meio à correria do dia a dia, poucas pessoas percebem que, ao seu lado, alguém pode estar enfrentando desafios invisíveis. Uma fila de supermercado, um embarque em aeroporto ou até mesmo um simples atendimento em um comércio podem ser gatilhos de ansiedade para quem convive com condições como autismo, TDAH ou fobias específicas.

Foi pensando em facilitar a vida dessas pessoas que a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 52/2023, que institui o Cordão de Girassol como símbolo oficial de identificação de indivíduos com deficiências ocultas.

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A medida, de autoria do deputado Fábio Figueiras (PSB), foi votada na última terça-feira (18) e agora segue para sanção governamental. Com a nova lei, o uso do cordão — uma faixa verde estampada com girassóis — garantirá atendimento prioritário e humanizado em diversos espaços, como aeroportos, supermercados, bancos e estabelecimentos privados.

Mais inclusão, menos estresse

Diferentemente de deficiências visíveis, condições como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e até fobias relacionadas a voos muitas vezes não são reconhecidas de imediato, o que pode levar a situações de constrangimento e estresse. O Cordão de Girassol, já adotado em países como Reino Unido e Estados Unidos, serve para sinalizar a necessidade de um atendimento mais empático e inclusivo, sem que a pessoa precise se expor ou justificar sua condição a todo momento.

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Com a aprovação do projeto, o Pará avança na promoção da acessibilidade e do respeito às necessidades de pessoas com deficiências invisíveis. Agora, a medida aguarda sanção e regulamentação para que o uso do Cordão de Girassol se torne uma realidade no Estado, garantindo mais dignidade e acolhimento para quem precisa.