Ana Castela é acusada de golpes de mais de R$ 150 milhões
Publicado Diário FMem 24/01/2025
A cantora Ana Castela, um dos maiores nomes da música sertaneja na atualidade, encontra-se no centro de uma disputa judicial milionária com seu ex-investidor, Agesner Monteiro. A artista, conhecida por hits que conquistaram o público jovem e alcançaram o topo das paradas digitais, enfrenta graves acusações de afastamento ilegal de seu antigo parceiro de negócios.
Monteiro, que detém 20% de participação contratual na carreira da cantora, afirma ter sido excluído das decisões e dos lucros gerados pelos shows, royalties e contratos publicitários. Segundo o empresário, os valores envolvidos ultrapassam a marca de R$ 150 milhões. A exclusão teria ocorrido em outubro de 2022, pouco tempo depois do sucesso explosivo da música “Boiadeira”, apesar de haver um contrato válido até abril de 2027.
Conforme documentos obtidos pela coluna de Fábia Oliveira, a decisão de afastar Monteiro foi tomada de forma unilateral pelos pais de Ana Castela e seus empresários, Rodolfo Alessi e Raphael Soares. O empresário classificou a medida como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”, alegando que cumpriu todas as obrigações contratuais e fez investimentos significativos no início da carreira da cantora.
Entre os principais aportes mencionados, está a produção de “Boiadeira Remix”, parceria com o DJ Lucas Beat, que alavancou a fama de Ana Castela. Monteiro também destacou seu papel na viabilização financeira da colaboração com Melody no hit “Pipoco”, sucesso que liderou as paradas do Spotify Brasil por três meses consecutivos e consolidou a projeção nacional da artista.
Tentativas de Conciliação e Acusações de Oportunismo
Monteiro revelou que, mesmo após tentativas de negociação, as conversas foram encerradas de forma abrupta pelos pais de Ana Castela. Ele atribui o rompimento a um “puro oportunismo”, com o objetivo de se apropriar de sua participação nos lucros.
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Para sustentar as alegações, o empresário apresentou à Justiça mensagens, documentos e projeções financeiras que, segundo ele, comprovam a importância de seus investimentos no sucesso da artista. Além disso, Monteiro denunciou Ana Castela e seus familiares ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP), onde são investigados por suspeitas de lavagem de dinheiro, estelionato, apropriação indébita, furto qualificado e organização criminosa.
Suspeitas de Irregularidades no Processo Judicial
Outro ponto levantado por Agesner Monteiro diz respeito à escolha do advogado de defesa de Ana Castela, que seria irmão do juiz inicialmente responsável pelo caso na 7ª Vara Cível de Londrina, no Paraná. O empresário questiona a possível interferência na imparcialidade do processo.
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Ana Castela e sua equipe ainda não se pronunciaram oficialmente sobre as acusações. O caso segue em andamento na Justiça, e os desdobramentos prometem trazer novos elementos à tona em uma disputa que vem chamando a atenção do público e da indústria musical.