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Após críticas, Isabel Veloso explica remissão do câncer

Publicado Diário FMem 28/05/2025

A internet, como sempre, foi rápida em julgar. Em um espaço onde a empatia muitas vezes dá lugar ao tribunal público, Isabel Veloso, de 19 anos, viu seu nome no centro de uma polêmica dias depois de compartilhar com alegria a remissão do câncer. Ao comemorar o avanço no tratamento, a influenciadora, que há dois anos ganhou notoriedade ao relatar a rotina como paciente terminal, acabou alvo de críticas e especulações.

O motivo? Poucos dias após anunciar que a doença havia entrado em remissão, Isabel divulgou um curso online voltado a pacientes oncológicos, com foco em apoio emocional e orientações sobre o bem-estar durante o tratamento. Enquanto muitos enxergaram a iniciativa como um gesto solidário e inspirador, outros a acusaram de tentar lucrar com uma condição delicada que milhares de pessoas enfrentam diariamente.

Diante da repercussão, Isabel usou as redes sociais na última terça-feira (27) para explicar, mais uma vez, sua situação de saúde e rebater as críticas. “Gente, vou falar uma coisa de novo. As pessoas ainda não entenderam. Remissão não é cura. Para eu conseguir a cura, eu preciso ficar cinco anos seguidos sem sinal de doença”, afirmou ela em um vídeo publicado no TikTok.

Segundo Isabel, a remissão só foi possível graças a um novo tratamento com imunoterapia, que ela conseguiu após uma intensa batalha judicial.

“Foi uma loucura para conseguir essa medicação. Entrei na Justiça, consegui fazer, tive uma boa resposta e fui submetida a essa medicação para poder fazer um transplante de medula por doador, que é para me deixar mais tempo ainda em remissão se tudo funcionar e der certo.”

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A influenciadora também fez questão de reforçar a gravidade da sua condição, lembrando que a sua doença é refratária, ou seja, resistente a diversos tratamentos.

“Pode ser que resista a esse [tratamento]? Pode ser também. Comemorei por um motivo de estar feliz com a notícia, mas não significa que eu me curei”, explicou.

Isabel destacou ainda a importância de celebrar cada conquista no tratamento oncológico, sem que isso seja interpretado como oportunismo. A remissão é um sinal positivo, quando a doença regride, mas não é garantia de cura definitiva.