Atriz relata “falso positivo” em exame do filho: ‘Terrível’

Imagine dar à luz e, ainda com o corpo em recuperação e o coração transbordando amor, receber uma notícia capaz de virar sua vida de cabeça para baixo.

Imagine viver dias de medo, incerteza, noites mal dormidas e lágrimas silenciosas, tudo isso sem sequer ter saído da fase do puerpério. Foi exatamente o que aconteceu com Paula Barbosa, atriz que emocionou o Brasil como Zefa no remake de Pantanal, e que, agora, comove novamente ao compartilhar um dos momentos mais difíceis de sua vida.

Aos 38 anos, Paula abriu o coração nas redes sociais e relatou, entre lágrimas, o susto que viveu ao receber o resultado de um exame que acusava, erroneamente, que seu filho recém-nascido, Arthur, poderia ter AME (Atrofia Muscular Espinhal), uma doença neuromuscular grave e de tratamento complexo.

“Um depoimento sobre algo terrível que passei com o meu bebê”, escreveu ela na legenda do vídeo que postou, visivelmente abalada.

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Arthur nasceu no dia 26 de março, fruto de seu relacionamento com o produtor musical Diego Dalia, com quem Paula também tem outro filho, Daniel, de 7 anos. A tensão começou com o famoso teste do pezinho (exame feito logo após o nascimento do bebê), para triagem de doenças genéticas. A atriz explicou que, ao serem informados sobre uma versão mais completa do teste, que abrange 48 doenças, ela e o marido optaram por esse, acreditando estarem fazendo o melhor para o filho. No entanto, não foram alertados sobre a alta incidência de falsos positivos no exame.

“É um exame de triagem, não é diagnóstico. Só que ninguém falou isso pra mim ou pro Diego. Disseram apenas que era um teste mais completo, que detectava doenças graves”, desabafou Paula.

O resultado positivo para AME caiu como uma bomba sobre a família. “Foi uma dor muito forte, muito ruim. Imaginar que meu pequeninho podia estar com uma doença tão séria… vocês não têm ideia do que passou na minha cabeça”, disse, chorando.

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A artista revelou que, no mesmo dia, levou Arthur para fazer um novo exame em outro laboratório. Mesmo enfrentando os desafios da amamentação, que chegou a ser prejudicada pelo impacto emocional, ela não mediu esforços para buscar a confirmação ou negação do diagnóstico.

“Eu fiquei uns dois dias sem quase nada de leite, tive que dar complemento a quase toda a mamada. Estava em choque.”

Passados dez dias de muita espera e aflição, veio o alívio: o novo exame descartou a doença. Arthur está saudável. “Se você for mãe e estiver passando por essa angústia, esse medo, esse nervoso, tenha esperança de que pode ser um falso positivo. Não se desespere. Mantenha a cabeça no lugar.”

Com a experiência ainda muito viva na memória, Paula fez um apelo para que os hospitais sejam mais transparentes ao oferecer testes genéticos. “Eles tinham que explicar como é grande a chance de erro. Essa informação é crucial antes de sair vendendo esses exames.”