Belém terá R$ 250 milhões para macrodrenagem e urbanização
Publicado Diário FMem 13/02/2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciará, amanhã, 14, em Belém, a liberação de mais R$ 250 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar o Governo do Estado do Pará em projetos de macrodrenagem e urbanização na capital paraense. Este é o maior investimento do Banco em urbanização integrada de favelas e periferias, beneficiando diretamente as comunidades locais.
Esses projetos têm como objetivo melhorar a infraestrutura urbana e ampliar o acesso a serviços públicos essenciais em favelas de Belém, reduzindo vulnerabilidades socioeconômicas e promovendo a adaptação às mudanças climáticas. São parte do legado da COP30 para a cidade, contribuindo para combater os alagamentos e as inundações que historicamente afetam a população local.
Os recursos, disponíveis desde ontem, 12, se somam aos R$ 255 milhões já liberados pelo BNDES para as obras em 2024, totalizando R$ 505 milhões dos R$ 847 milhões previstos para o conjunto de projetos de urbanização e macrodrenagem.
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“Este é o maior investimento realizado pelo BNDES em urbanização integrada, um legado concreto da COP30 para Belém. Com a liberação adicional de recursos, avançamos na recuperação da infraestrutura urbana, na melhoria da qualidade de vida da população e na construção de uma Belém mais resiliente, sustentável e inclusiva,” afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
OBRAS
Os recursos serão utilizados para a macrodrenagem de nove canais nas bacias do Tucunduba e Murutucu (incluindo os canais Vileta, União, Leal Martins, Timbó, Gentil Bittencourt, Cipriano Santos, Caraparu, Mártir e Murutucu) e para a urbanização integrada do bairro Mangueirão (incluindo o Canal do Bengui, Canal Marambaia e Rua das Rosas).
As obras nos canais englobam a urbanização dos arredores e a macrodrenagem dos canais Caraparú, Cipriano Santos, Gentil, Vileta, União, Leal Martins, Timbó, Mártir e Murutucu, promovendo a ocupação ordenada das margens e o acesso da população a serviços essenciais como pavimentação, drenagem, mobilidade urbana (ciclovias e passarelas) e paisagismo.
Também está prevista a criação de áreas de uso coletivo e comunitário, com a instalação de equipamentos sociais como quadras poliesportivas, academias ao ar livre, praças públicas e áreas verdes. Essas intervenções visam recuperar a paisagem natural e aumentar a resiliência da bacia hidrográfica, especialmente no controle de enchentes e inundações, melhorando a qualidade de vida e a segurança da população.
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Além disso, os projetos buscam resolver os problemas de alagamento no bairro do Mangueirão, melhorar a infraestrutura para coleta de águas pluviais e otimizar o acesso e a circulação de veículos ao redor do Estádio do Mangueirão, criando novas rotas de escoamento de tráfego.