Bella,10 anos, terá artigo publicado em revista americana

Publicado em 09/08/2022

Ela tem apenas dez anos de idade,
mas já apresenta um currículo maior do que muita gente grande. Todo
conhecimento acumulado por Isabella Gomes deixa claro que o céu não é o limite
para ela, que já tem parte do universo nas mãos.

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Essa paraense de Belém é
cientista júnior do Instituto Nacional Leva Ciência (Inalc), cientista cidadã da
NASA, astronauta análoga, astrônoma amadora, caçadora de asteroides, campeão da
criação de Foguete Virtual e acumula diversas medalhas em olimpíadas
científicas nacionais e internacionais.

 











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O próximo feito desta futura engenheira aeroespacial será a publicação de uma pesquisa sobre fungos na
microgravidade numa revista americana – o que poderá ocorrer ainda neste ano de
2022.

“O trabalho está em processo de patenteamento para poder ser publicado.
Já foram dadas as entradas nas documentações necessárias e todo processo é
mantido sob sigilo”, contou a mãe de Isabella, Larissa Gomes, que é a principal
incentivadora da menina nos estudos.

Em setembro, a pesquisadora mirim
irá participar de dois eventos importantes promovidos pela
Inalc para estimular a iniciação científica. Os encontros serão em Macapá (AP) e contarão com a
presença de embaixadores norte-americanos e pesquisadores da Nasa. Serão o ‘Science
Days’ e a Mostramazônia.

COMO COMEÇOU

A paixão de Isabella Gomes pelo
espaço começou cedo, quando a hoje cientista júnior tinha apenas 5 anos de
idade. Atualmente cursa o 5º ano do Ensino Fundamental e defende que outras
crianças da sua idade também possam se tornar pesquisadores.

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“Ela é muito independente, neste
sentido. Quando a pandemia começou, vieram as aulas remotas e ela, por
inciativa própria, foi se matriculando em cursos e palestras sobre astronomia e
outros temas ligado ao espaço. Quando concluía avisava a gente para imprimir os
certificados”, comentou Larissa.

E assim a menina já acumula
dezenas de cursos de capacitação. No ano passado, ela fez parte de uma missão em “Marte”. Na verdade, ela representou o Pará no projeto Habitat
Marte, que foi uma iniciativa do professor Júlio Rezende, da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), procura simular situações de
sobrevivência e melhoramentos tecnológicos em regiões que guardam alguma
semelhança ou condições climáticas extremas tais como aquelas existentes no
Planeta Vermelho.

Em abril, com ajuda do pai, ela
confeccionou uma luneta caseira para apresentar em trabalho da escola onde
estuda. O processo de criação do objeto foi compartilhado no perfil dela no
Instagram, confira:

Para realizar o sonho de se
tornar engenheira aeroespacial, sabe que precisa dominar várias áreas do
conhecimento, além da astronomia. No que depender de matemática, lógica e
cálculos, isto não será problemas. Somente neste ano de 2022 já conquistou seis
medalhas em competições nacionais e internacionais.

As últimas premiações foram na Olimpíada
Brasileira de Astronomia (OBA); VANDA (International Science Competition); TIMO
(Thailand International Mathematic Olympiad); Design Thinking With Robotics and
Computacional Competition; WMTC- Word Mathematics Team Competition; e na Competição
Mundial de Matemática em equipes presencial, em São Paulo.

Bella também ficou em segundo
lugar num concurso de fotografia promovido pelo Planetário do Pará, com o tema “Planeta
água nas lentes amazônicas”. Ela fotografou a paisagem da Ilha do Combu, em
Belém”, disse a mãe Larissa.


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