“Brasil é superpotência da biodiversidade”, diz Iván Duque
Publicado em 01/09/2023
O ex-presidente da Colômbia, Iván Duque Márquez, encerrou a tríade das Palestras Magnas realizadas na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém, nesta sexta-feira (1).
Ele, assim como os demais Keynote Speakers (palestrantes principais), o 8º Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon e o 1º Ministro da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Tony Blair, enfatizou a importância da transição verde para a economia mundial.
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Em seu discurso, conectado em pontos semelhantes aos dos demais palestrantes da Conferência, Iván explicou que garantir a sustentabilidade dando condições e dignidade para todos os que habitam a Amazônia – os povos originários e a população de baixa renda, é fundamental para que a transição das finanças verdes seja alcançada.
O ex-presidente também falou sobre a importância de Belém como uma cidade amazônica, citando o conceito de “biodiver-cidades” que significa “aproveitar o valor ambiental das cidades” que integram boa parte da biodiversidade mundial, como a capital paraense, e ressaltou que “cidades do bioma precisam que toda a sua estrutura funcione em torno de um sistema sustentável”.
Iván, ao afirmar que é necessário “pensar globalmente e atuar localmente”, apontou que é fundamental gerar uma cadeia de valor agregado para as comunidades locais, ou seja, ter o desenvolvimento regional como fator determinante para aqueles que produzem matéria-prima da Amazônia para o mundo.
Isso se daria por meio do “pagamento pelos serviços ambientais com contratos de conservação natural, nos quais as comunidades originárias possam ser guardiãs da floresta”.
Para finalizar, o ex-presidente fez questão de destacar o papel do Brasil e de Belém na biodiversidade e economia global.
“O Brasil é a principal casa do bioma amazônico, uma superpotência global da biodiversidade. Nós não estamos fazendo especulações, esta região, Belém, vai receber a COP30. A gente espera que o mundo, com a liderança do Brasil, aprofunde o financiamento dos projetos para a conservação da Amazônia, não estamos pedindo favor aos demais países, estamos pedindo compromisso ético”.