Calor intenso em Belém impulsiona vendas de ventiladores

Com temperaturas alcançando em média 34°C e sensação térmica elevada, a população tem buscado alternativas para aliviar o calor intenso. Como resultado, há a procura por produtos como ventiladores, climatizadores e ar-condicionado para amenizar a sensação de quentura.

Em uma loja de itens para casa na rua João Alfredo, no Centro Comercial de Belém, o consultor de vendas Pablo Delano, de 39 anos, mencionou que a demanda por ventiladores de 30 a 40 centímetros têm sido maiores e o fluxo de vendas tem aumentado especialmente neste período, em que se caracteriza o verão amazônico.

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A média de valores desses equipamentos é de R$ 179 para o de 30 cm e R$ 235 para o de 40 cm. “Vendemos entre 50 e 60 ventiladores por semana. A procura aumenta significativamente no verão, e às vezes temos que pedir reposição de estoque com frequência”, disse.

Pablo destacou que, embora os consumidores busquem produtos em promoção, muitas vezes são direcionados para opções que realmente atendam suas necessidades de combate ao calor. Ele explica, ainda, que produtos como ar-condicionados são vendidos também, mas em menor frequência visto o alto valor desses produtos, que chegam a ser vendidos com preços acima de R$ 3.000.

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Na rua Santo Antônio, o gerente comercial de uma loja de departamento Ageu Batista, 31, também relatou um aumento nas vendas com a chegada do calor. “Em Belém presenciamos o calor quase o tempo todo, então a venda desses produtos sempre é boa. Mas durante o verão, vendemos em média 20 ventiladores por dia e dois aparelhos de ar-condicionado; os climatizadores também saem, mas com uma frequência menor que ventiladores. A expectativa é de que as vendas continuem crescendo durante o verão”, afirmou.

Assim como na outra loja, ele comenta que os ventiladores de 40 cm são os mais vendidos devido ao seu custo-benefício.

Para aqueles que não querem desembolsar um valor tão alto e buscam alternativas acessíveis, ventiladores portáteis ganham destaque, tanto os recarregáveis via cabo quanto os de pilha. Alguns mais trabalhados em adereços complementares podem custar R$ 180 no varejo e R$ 120 no atacado; mas também existe a versão “mais em conta”, com preços de R$ 13,50. Os lojistas se adaptam à alta demanda. É o que diz Rosenete Leão, 21, vendedora em uma loja na rua Vinte e Oito de Setembro.

Rosenete fala que muitos optam por ventiladores portáteis recarregáveis por serem mais práticos e econômicos. “As vendas cresceram muito nesses primeiros dias de junho, afinal está muito calor e as pessoas precisam aliviar isso de alguma forma. Algumas mães procuram bastante para amenizar o calor no dia a dia, inclusive em carrinhos de bebê”, comentou.

Expectativa

Caroline Menezes, 31, vendedora de importados em uma loja na travessa Frutuoso Guimarães, conta que a procura pelos objetos portáteis ainda não tem sido tão grande, mas que se seguir como as vendas do ano passado, o movimento deve se intensificar próximo de julho.

Segundo Caroline, esses ventiladores são vendidos tanto no varejo quanto no atacado, com preços variando entre R$ 12 (atacado) e R$ 26,25 (varejo). “No ano passado, chegamos a vender de oito a dez unidades por dia durante o verão; atualmente pelo menos uma unidade tem saído, mas esperamos que melhore”, relembrou.