Comércio: foco agora é no Réveillon
Publicado em 28/12/2024
Os números que simbolizam a chegada de 2025 não estão apenas no calendário: eles brilham em balões dourados e prateados, dominando as vitrines de algumas lojas de artigos festivos do Centro Comercial de Belém, no bairro da Campina. Apesar dos produtos disponíveis, o movimento nas lojas na manhã de ontem (27) foi tranquilo, com consumidores optando por compras planejadas.
Mayco Rafeh, de 49 anos, proprietário de uma loja na rua Treze de Maio, destaca que, apesar da concorrência, a procura por itens de Réveillon esteve aquecida antes do Natal. Após a última celebração, as vendas caem e devem se intensificar novamente na segunda-feira, dia 30, dois dias antes do Ano Novo.
“O que mais saem são os balões metalizados, principalmente os números e letras que formam ‘Feliz Ano Novo’. Para este ano, trouxemos um estoque semelhante ao do ano passado, já que é preciso controlar bem as compras para evitar sobra de mercadoria, afinal muitos estão viajando nesse pós Natal”, explica. “Mas a gente mantém até a data, porque sempre tem os atrasados que deixam para a véspera, como nos dias 30 e 31”, acrescenta.
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Entre chapéus, óculos divertidos, cornetas e lançadores de confetes, alguns consumidores estão dispostos a investir em um Réveillon de brilho e descontração, e foram esses itens que atraíram Nilsa Teixeira, 46, dona de casa e moradora do bairro da Pedreira. Para passar a virada para o novo ano, os preparativos têm um toque familiar. Ela investiu em cortinas metalizadas e balões em formato de taças para celebrar a virada em casa com os parentes.
“Essas cortinas estão saindo bastante, e o preço está acessível, só 15 reais, dá para usar a criatividade. Também comprei balões para ter a ideia de fazer um brinde especial com a família”, contou.
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Rosivaldo Magalhães, 41, gerente de uma loja festiva na rua Santo Antônio, afirma que muitos produtos já estão praticamente esgotados. “As cortinas e balões metalizados, principalmente os números grandes de 70 cm e 40 cm, saíram rapidamente. Tivemos que reforçar o estoque antes do Natal para atender à demanda, mas mesmo assim alguns itens já acabaram”, afirmou. Ele acredita que o apelo visual desses produtos, usados tanto na decoração de casas quanto em eventos maiores, explica o sucesso de vendas antecipadas.