Diretor de “Silvio” faz desabafo após morte de Silvio Santos
Publicado em 12/09/2024
A morte do apresentador e empresário Silvio Santos em 17 de agosto comoveu o Brasil. Tido por muitos como um ícone da TV brasileira, ele morreu aos 93 anos em decorrência de uma broncopneumonia contraída a partir de uma infecção pelo vírus H1N1.
Nesta quinta-feira (12), menos de um mês após a morte do veterano apresentador, o filme “Silvio” estreia nos cinemas brasileiros, mesclando elementos de ficção e fatos reais da vida de Silvio Santos em uma produção que tem chamado a atenção dos brasileiros desde que foi anunciada.
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O diretor de “Silvio”, Marcelo Antunez, desabafou sobre o lançamento do filme logo após a morte do apresentador, o que, segundo ele, não era algo esperado, pois pretendia que o dono do SBT assistisse pessoalmente à produção.
“É um misto [de sentimentos]. Toda vez que a gente lança um filme é sempre uma alegria muito grande, porque a gente faz filme para as pessoas verem. Nós do cinema também buscamos essa conexão [que o Silvio Santos tem com o público]. A gente quer que as pessoas se conectem de alguma forma emocionalmente com o filme, então é esse nosso desejo para o filme. Nada disso mudou. A gente continua com a mesma expectativa para as pessoas, independentemente do que aconteceu”, afirmou Antunez em entrevista à CNN.
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“O que deixa para gente é só uma sensação de agridoce, não é? Tem esse lado da alegria de estar lançando um filme que a gente fez com tanto carinho, com tanto amor, com tanto cuidado e, ao mesmo tempo, poxa, que pena que ele não vai ter oportunidade de assistir”, complementou.
Rodrigo Faro, que dá vida a Silvio Santos no filme, explicou que um dos motivos que o fizeram aceitar o papel era homenagear o apresentador em vida. “Vai ser um artista que vai ter a homenagem em vida… mas Deus não quis. Essa estreia já estava marcada desde ano passado para 12 de setembro, e Deus quis escrever outra história”, declarou Faro.
“A única dor é que ele poderia ter assistido. Eu queria muito. Depois chegar para ele e falar: ‘E aí, Silvão, cheguei 1% do perto? E aí, me fala aí, gostou?’. Era uma coisa que eu queria um dia fazer”, finalizou o apresentador da Record.