Escotismo ajuda jovens no desenvolvimento de habilidades

O Movimento Escoteiro foi fundado em 1907 por Robert Baden-Powell, na Inglaterra. Existente desde 1919 no Pará, o escotismo contribui para que jovens desenvolvam habilidades essenciais para a vida, como liderança, trabalho em equipe e resolução de problemas. O principal objetivo do movimento é formar cidadãos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade.

O Grupo Escoteiro do Mar Rio Guamá 70ºPA é um dos vários grupos existentes em Belém e as atividades, principalmente náuticas, ocorrem na sede da Associação de Remo Guajará, na avenida Bernardo Sayão, no bairro da Condor. De acordo com o diretor-presidente Paulo Rodrigues, o grupo conta com 75 escoteiros, divididos por idade e grupos que são: Lobinho (7 a 10 anos), Escoteiro (11 a 14 anos), Sênior (15 a 17 anos) e Pioneiro (18 a 21 anos).

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Paulo Rodrigues ressalta que as atividades realizadas promovem o aprendizado de valores e estimulam o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos jovens. “Aqui estamos formando cidadãos para o futuro. Estamos preparando esses jovens para a sociedade, para desenvolver o senso de responsabilidade, disciplina. Temos crianças aqui que não estavam acostumadas a ajudar nas atividades dentro de casa e hoje já é mais organizada, ajuda, cuida de suas coisas”, destaca.

Há 3 anos no grupo, Maria Eduarda Carvalho, de 16 anos, afirma que passou a ser mais comunicativa e deve isso às interações com o movimento. “Eu era uma pessoa muito tímida, muito retraída, tinha medo de ter novas possibilidades, de me abrir mais, de fazer amizades. Agora não tenho medo, acho que isso me fez melhorar muito como pessoa, como jovem e faz eu aproveitar muito mais a minha vida em vários aspectos”, ressalta.

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PROJETOS

Gabriela Lira, de 34 anos, levava o filho para as atividades de um grupo de escotismo e acabou se envolvendo com o movimento. Hoje, ela é diretora-presidente do Grupo Escoteiro do Mar Nª Sª de Nazaré 7ºPA e, segundo ela, o escotismo a fez desenvolver maior persistência nos projetos da vida pessoal. “A minha vida deu um grande giro, me fez enxergar novos horizontes, eu não tinha perspectiva de vida. Eu fazia faculdade de administração e não terminei, depois que entrei no grupo, fui estimulada a terminar as coisas e hoje estou quase para me formar”, conta.