Filha de ministro da didatura, apresentadora do Oscar é criticada

Os brasileiros fãs de cinema estão ansiosos para acompanhar a cerimônia do Oscar 2025, ainda mais por conta da indicação ao prêmio de melhor do filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, e de Fernanda Torres ao prêmio de melhor atriz, pelo mesmo longa.

A TV Globo vai transmitir ao vivo a cerimônia, no dia 2 de março, no entanto, a escolha de Maria Beltrão para comandar a transmissão foi criticada por internautas, por conta do passado do pai da jornalista.

CONTEÚDO RELACIONADO

• Saiba como é feito o processo de votação do Oscar 2025!
• “Ainda estou” aqui perde o Bafta pra “Emilia Pérez”

Hélio Beltrão foi ministro do Planejamento na ditadura militar. Em 1968, votou a favor do Ato Institucional Número 5 (AI-5), que representou o momento de maior endurecimento da repressão aos opositores.

A atuação do pai da jornalista durante a ditadura vai de encontro com a história do filme “Ainda Estou Aqui”, que representa o Brasil no Oscar, o que gerou críticas à Maria Beltrão. Na história, Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva, uma mulher que comanda uma busca implacável para encontrar o marido, Rubens Paiva (Selton Mello), que desapareceu na ditadura.