Governo abre programação do Junho Verde no Porto Futuro

O governador Helder Barbalho abriu, na noite de ontem (5), no Porto Futuro, em Belém, a programação do Junho Verde, em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. “Neste Dia do Meio Ambiente queremos, cada vez mais, mobilizar a sociedade em torno desta agenda. A população tem que compreender que estar numa vida harmônica com o meio ambiente é uma decisão acertada. As urgências climáticas estão batendo à porta. Por isso, devemos trabalhar para evitar. Cuidar do meio ambiente é cuidar das cidades, é cuidar da floresta”, declarou o governador do estado do Pará.

Promovida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a programação aberta ontem segue durante todo o mês de junho, garante ao público diversas atrações culturais e a chance de vivenciar a “Experiência Amazônica – O Pará Sustentável”, projeto interativo e educativo instalado em container.

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De acordo com o titular da Semas, Mauro O’de Almeida, os visitantes dos espaços conheceram os novos benefícios que irão reforçar o apoio aos produtores rurais do estado e ao meio ambiente. “O evento será uma prévia dos grandes eventos que iremos vivenciar em 2025 e tudo o que o Governo do Pará tem construído desde 2019 na gestão do meio ambiente, ano em que demos um salto em sua política ambiental nunca visto na gestão pública nacional”, divulga.

EXPERIÊNCIA AMAZÔNICA

O projeto instalado em um container móvel de 30 metros de comprimento oferece aos visitantes uma jornada imersiva pelas iniciativas ambientais no Pará. Ao entrar, os visitantes são recebidos com vídeo de boas-vindas que introduz a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas e o Plano Estadual Amazônia Agora. Uma das principais atrações é um jogo interativo, onde os participantes podem se tornar agentes de fiscalização ambiental. Além de divertir, o game educacional ensina sobre a importância da vigilância e proteção ambiental. Com óculos de realidade virtual, os visitantes poderão visualizar as consequências de atitudes que prejudicam a ecologia. Em projeção, as pessoas vão mergulhar nos rios, na floresta, nos eventos climáticos e na COP 30.

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DIVERSIDADE

Algo que chamou atenção de todos que passavam pelos espaços do Porto Futuro durante a programação foi a instalação de uma feira da bioeconomia no local, para reforçar a política estadual de fomento ao desenvolvimento sustentável através do uso consciente dos recursos naturais.

“É desta forma que o Estado do Pará mostra as suas riquezas para o dia a dia do cidadão, para que os conhecimentos ancestrais possam ter tecnologia e inovação e possam gerar empregos verdes, gerar oportunidades. Acabo de ver um sabonete de andiroba, algo que os indígenas já usam no tratamento”, afirma o governador.

No ramo da produção artesanal de cosméticos a cerca de oito, o cosmetólogo, Marcelo Prado, cria produtos a partir da saponificação dos sabonetes naturais e garante que são 100% veganos. “O meu trabalho é todo dedicado na produção do cupuaçu, andiroba, castanha do pará… E quando eu falo vegano, é porque tanto o meu produto quanto a embalagem não agridem, de forma alguma, a pele humana ou a natureza. E estou sempre em busca de entregar o melhor. Graças a isso, hoje, minha renda mensal vem das minhas vendas”, expõe.

A programação da noite também contou com entrega do caminhão do programa Regulariza Pará, Certificados de Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) para agricultores familiares e dos 100 sensores para o monitoramento da qualidade do ar, que serão instalados em Belém e região metropolitana, além de carros, motocicletas e drones para a utilização da Emater.

De acordo com o governador do Estado, o evento também representa a estrutura das políticas públicas desenvolvidas durante as estratégias implementadas no âmbito ambiental.

“Nós representamos uma redução no desmatamento quando facilitamos o cadastro ambiental rural, quando fortalecemos com veículos e infraestrutura os órgãos que apoiam na assistência técnica o produtor rural para um bom manejo do solo, para a produção, quando fortalecemos através de concessões florestais a preservação da floresta e ao mesmo tempo passamos a olhar floresta como uma nova economia, para o nosso estado”, concluiu Helder Barbalho.