Linn da Quebrada fala sobre reabilitação e abuso de drogas
Publicado Diário FMem 12/05/2025
Após preocupar os fãs por supostamente aparecer na região de São Paulo conhecida como “Cracolândia“, ponto comum de pessoas que utilizam entorpecentes ilícitos, a cantora e atriz Linn da Quebrada abriu o jogo.
Em entrevista ao programa Fantástico, Linna contou sobre os desafios de sua batalha contra a depressão e o uso abusivo de substâncias. A artista compartilhou sua história de autoconhecimento e superação, ao expor as próprias vulnerabilidades.
Leia também
- Linn da Quebrada diz que Fernanda Montenegro lhe deu ‘chacoalhão’
- Andressa Urach fala de sexo com Cristiano Ronaldo e arrependimento
A primeira internação de Linn aconteceu em abril do ano passado, de forma involuntária. Naquele momento, ela não reconhecia seu adoecimento mental.
Quer receber mais notícias do mundo dos famosos? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!
“Não aceitava que estava adoecida. Não entendia o que significava a depressão”, afirmou, ao relatar que o abuso de substâncias surgiu como tentativa de fuga, estratégia que ela posteriormente identificou como ineficaz.
Cicatrizes da Infância e Identidade
Com profunda sensibilidade, Linn abordou os traumas de sua infância como criança LGBT.
“Sofremos preconceito, bullying e diversas questões”, destacou, além de ressaltar como a ausência paterna marcou sua construção emocional e gerou um sentimento de carência afetiva.
Um vídeo viral que a associava à Cracolândia foi desmentido pela artista neste ano.
“Parecia que eu estava na rua, em um lugar onde não estava”, declarou, além de provocar uma reflexão importante sobre vulnerabilidade: “Se estivesse na Cracolândia, não mereceria amor?”
Apoio e Novo Começo
Na segunda internação, Linn sentiu apoio diferente. “Senti-me amada, apesar da exposição”, relatou. O suporte de fãs e do meio artístico mostrou-se fundamental em sua recuperação.
A arte tornou-se o principal meio de ressignificação de Linn. Seu retorno aos palcos e a participação no filme “Vitória” demonstram sua resiliência. “Não será o uso abusivo de substâncias que preencherá meus vazios emocionais”, afirmou.