Maíra Cardi é processada por ex-aluna que cobra indenização
Publicado em 21/07/2024
Maíra Cardi é influenciadora digital, empresária e ex-participante de reality show e ganhou destaque nacional ao participar da nona edição do “Big Brother Brasil” em 2009. Desde então, Maíra se estabeleceu como uma figura pública, empreendendo em diversas áreas, especialmente no segmento de fitness e bem-estar.
Maíra Cardi está enfrentando uma ação judicial movida por uma ex-aluna, Lucimara Cerqueira da Paixão, que está exigindo uma indenização de R$ 296 mil por danos morais e o ressarcimento do valor investido no curso “Mentes de Ouro”. O processo está em andamento na 6ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornalista Ancelmo Gois, Lucimara afirma que Cardi lançou o curso “Mentes de Ouro” prometendo ensinar mulheres a transformar dificuldades em prosperidade financeira. Segundo a ex-aluna, a influenciadora usou sua influência e habilidades persuasivas para vender o treinamento, prometendo parcerias comerciais e lucros rápidos. As projeções de ganhos apresentados variavam de R$ 250 a até R$ 100 mil diários.
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Ao ingressar no programa, Lucimara descobriu que o curso oferecido continha apenas estratégias básicas de marketing de afiliados, informações que, segundo ela, são facilmente encontradas gratuitamente na internet. Sentindo-se enganada e lesada, decidiu buscar reparação judicial.
A defesa de Maíra Cardi argumenta que o curso, vendido por R$ 996, compreendia 18 horas de treinamento focado na capacitação de analistas comportamentais. O objetivo principal era trabalhar a inteligência emocional, promovendo foco, disciplina e autoconfiança nas participantes. Além disso, as alunas receberam certificados de Analista Comportamental e de Inteligência Emocional ao término do curso.
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Em sua contestação, Maíra Cardi solicitou a improcedência do pedido de indenização, alegando que o conteúdo do curso foi entregue conforme o anunciado e que os resultados financeiros dependem da aplicação prática dos ensinamentos pelas alunas. A ação judicial seguirá na 6ª Vara Cível.