“Mar do Sertão” traz elenco nordestino e paisagem inventada

Publicado em 15/08/2022

Uma história
de amor de encher o coração. Essa é a promessa de “Mar do Sertão”,
novela da Globo que estreia na próxima segunda-feira (22), mostrando a paixão
inocente de Candoca (Isadora Cruz) e Zé Paulino (Sérgio Guizé). A nova trama
assumirá a faixa das 18h, substituindo o folhetim de época “Além da
Ilusão”.

“Mar do
Sertão” tem a realidade sertaneja como pano de fundo. A história se passa
em uma cidade fictícia chamada Pedra Cantada, inspirada em uma junção de
Alagoas; Piranhas, em Goiás; e Vale do Catimbal, em Pernambuco. “É uma
cidade fictícia em uma geografia totalmente inventada, são paisagens que nós
inventamos”, explica Mário Teixeira, autor da trama.

Além do
cenário, o escritor reforça que o elenco é em sua maioria composto por artistas
nordestinos. “Hoje em dia não tem como falar de uma novela chamada ‘Mar do
Sertão’ com o elenco composto em sua maioria por pessoas do eixo Rio-São Paulo.
Estamos representando o Brasil do jeito que deve ser, e mostrando talentos
novos”, completa em conversa com a imprensa da qual a reportagem
participou.

Para a atriz
Debora Bloch, 59, os fatores trazem “uma brasilidade muito gostosa”.
Ela ainda comenta que o sucesso de “Pantanal” pode ser atribuído ao
registro do Brasil. “O público gosta de ver o Brasil bonito, um país
legal”, completa. Na trama, ela dá vida a Deodora, mãe do mimado
Tertulinho (Renato Góes).

Antes do
início das gravações, o elenco e a equipe da novela viajaram durante duas
semanas para as cidades que inspiraram Pedra Cantada. Sérgio Guizé diz que foi
importante “descobrir a região” já que não era acostumado com esse
ambiente. Isadora Cruz, estreante como protagonista, disse que a viagem “trouxe
um borogodó para o nascimento dos personagens”.

Renato Góes,
que interpretou recentemente Zé Leôncio em “Pantanal”, afirmou que a
viagem o ajudou a se desconectar do personagem e da trama das 21h, que ainda
está no ar. “Parei de ver ‘Pantanal’, porque precisei desconectar. Apesar
de ter sido rápido, a viagem foi fundamental. Nada melhor do que pisar no solo
em que você vai trabalhar para conhecer.”

O escritor
da novela ainda diz que, apesar de parecer regional, a história trará temas
universais. “Falamos de uma pequena aldeia para falar do mundo. Mostramos
o Brasil como ele poderia ser. Espero que a novela seja um sopro de vida que
estamos precisando. Vamos estrear às vésperas de uma eleição que será super
conturbada.”

Para José de
Abreu, que interpreta o coronel Tertúlio, pai de Tertulinho e marido de
Deodora, a novela pode ser considerada uma fábula. “Ninguém tem ideia do
que vai ser essa novela. É a sensação de fazer uma obra de arte dentro de uma
obra de arte. Me lembra as novelas de Dias Gomes, Aguinaldo Silva.”

A trama será
dividida em duas fases, a primeira mostrará o romance de Candoca e Zé Paulino,
que sofre um acidente e é dado como morto. Após um salto de 10 anos, ele volta
à cidade e encontra seu grande amor casado com Tertulinho, seu rival. O elenco
conta ainda com nomes como Érico Brás, Caio Blat, Giovana Cordeiro e Wilson
Rabelo. A novela também tem Alan Fiterman na direção artística.


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