Mel Maia se pronuncia sobre “Jogo do Aviãozinho”

No Brasil, os jogos do azar no Brasil são considerados ilegais, devido a Lei de Contravenções Penais, que criminaliza atividades de jogos de azar nos quais os resultados, seja ganho ou perda, estão sujeitos à sorte.

Mel Maia se manifestou sobre a repercussão de “Crash”, popularmente conhecido como “Jogo do Aviãozinho”, após uma reportagem no programa “Fantástico”, da TV Globo, no último domingo (17).

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A matéria destacou que a plataforma Blaze, cujo jogo era um dos principais, está sendo investigada pela polícia de São Paulo por suspeita de estelionato, após relatos de apostadores denunciando que prêmios mais altos não estavam sendo pagos.

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A participação de celebridades na promoção do jogo foi um dos pontos envolvidos pela reportagem. Após a transmissão, Mel Maia, uma das famosas mencionadas, utilizou suas redes sociais para esclarecer que enviou uma nota ao “Fantástico” no mesmo domingo da exibição.

“Melissa Maia de Sousa, por seus advogados, vem informar que não possui conhecimento acerca de qualquer investigação envolvendo o site blaze.com, tendo sido contratada apenas para realizar ações de publicidade, bem como que aguardará o desfecho do procedimento investigativo a fim de tomar as medidas cabíveis”, diz a nota assinada pela equipe jurídica da atriz.

Ela não foi a única a se pronunciar sobre o assunto, já que Viih Tube e Juju Ferrari também responderam à reportagem, destacando que não possuem mais vínculo contratual com a empresa. Jon Vlogs, por sua vez, afirmou que mantém contrato com a Blaze desde 2021, esclarecendo que “tem contrato com a Blaze desde 2021 e que a relação é exclusivamente de influenciador, não havendo participação acionária”.

Antes da divulgação do programa, influenciadores já haviam se manifestado nas redes sociais sobre o tema. Carlinhos Maia, por exemplo, postou um vídeo abordando a plataforma de apostas online.

Viih Tube gravou vídeos anunciando o rompimento de seu contrato com a empresa antes mesmo da veiculação da matéria.

Vale ressaltar que, assim como outros jogos de azar, o “Crash” é ilegal no Brasil, mas a empresa não possui sede ou representantes legais no país, o que dificulta as investigações. Nesse jogo, os participantes decidem o momento de interrupção do voo de um avião, enquanto o valor da premiação aumenta, e se a palavra “crashed” aparecer, a aposta é perdida.

Os advogados da Blaze argumentaram que a empresa tem sede em Curaçao, alegando que suas atividades não configuram infração penal, mesmo que os apostadores sejam brasileiros.