Moradores cobram Prefeitura de Ananindeua após buracos em avenida

Desde que começou a ser utilizada como via alternativa à interdição da rodovia Mário Covas, a avenida Brasil – que dá acesso à avenida Independência, no bairro do Sideral, em Belém – apresenta problemas com crateras que ficam cada dia maiores e causam transtornos para moradores, transeuntes e condutores.

Moradores da área são categóricos ao afirmar que, antes da via ser uma rota alternativa e receber o fluxo intenso de veículos todos os dias, a situação era outra. O aposentado João Ventura, de 70 anos, mora há pelo menos 30 anos no bairro e comenta que com o período de chuvas tudo está piorando.

“Tem a questão de que a tubulação entupiu também, então a água começou a ficar presa e o asfalto foi cedendo. Com a movimentação de veículos pesados e outros carros a todo momento, só tem piorado essa situação. Tem carro que atola aí, arriscado até ter um acidente”, explica.

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Com tanta lama e buraco, a comerciante Raimunda Lúcia, de 52 anos, que possui um restaurante às margens da pista, diz que a atual situação também atrapalha o comércio. “Fica difícil até para as pessoas virem aqui comprar algo. De manhã cedo só piora, é muito veículo que passa por aqui. Perto das 17h já é um sufoco, tudo parado. Estamos pensando em fazer uma manifestação para mudar isso”, ressalta.

O estudante Saulo Fonseca, 26 anos, comenta que todos os dias passa pela via, o que tem sido um transtorno. “Isso aqui é um transtorno muito grande, olha como está? Essa rua não foi feita para veículos pesados, e está o tempo todo passando veículos pesados por aqui. Está difícil”, salienta.

Para amenizar a situação, a dona de casa Edna Chá, de 44 anos, acredita que a via deve passar por revitalização para melhor servir à população que precisa trafegar e mora no entorno. “Deviam ao menos revitalizar a rua para se ter melhor acesso. E o inverno está aí, né? E com poucas chuvas ainda já está desse jeito”, diz.

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A reportagem solicitou um posicionamento da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) sobre a situação, mas não houve retorno.