Músicos do Charlie Brown Jr acusam filho de Chorão de fraude

Publicado em 26/02/2024

A legião de fãs que a banda Charlie Brown Jr. deixou em todo o Brasil é gigante e, até os dias atuais, a data de 6 de março de 2013 ainda é lembrada como o dia em que o vocalista do grupo musical, Alexandre Magno Abrão, o Chorão, foi encontrado morto após uma overdose por uso de cocaína.

Mas, ao longo dos últimos 11 anos de fim da banda, ex-integrantes e o filho de Chorão travam uma briga judicial por questões jurídicas mal-resolvidas. Uma reportagem da coluna Splash, do Portal UOL, afirma que Thiago Castanho e Marcão Britto, guitarristas do extinto grupo musical, acusam Alexandre Abrão de fraudes na assinatura de um documento apresentado à Justiça de São Paulo.

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Segundo a matéria, a defesa dos dois guitarristas comunicou ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) sobre uma suposta falsificação de assinatura em um documento apresentado judicialmente pela representação de Alexandre Abrão.

O documento alvo da denúncia é um “Acordo de Coexistência de Marcas”, no qual a empresa norte-americana Peanuts Worldwide, que detém os direitos do personagem Charlie Brown, teria concordado em compartilhar gratuitamente os direitos do uso da marca no Brasil para Alexandre e para a empresa Green Goes, criada em 2005 por Chorão e cuja titularidade passou a ser de Alexandre após a morte do pai.

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Segundo o advogado Jorge Roque, que atua na representação de Marcão Britto e Thiago Castanho, o “Acordo de Coexistência de Marcas” apresentado à Justiça pelos representantes de Alexandre, no qual a Peanuts teria autorizado o compartilhamento da marca Charlie Brown com o filho de Chorão, teria uma assinatura falsificada em nome da vice-presidente sênior da empresa, Susan Osit.

“Mesmo sem a realização de perícia, é possível notar por um simples olhar leigo que ambas as assinaturas contêm as mesmas falhas de caneta e estão dispostas em idêntica geometria, não sendo crível que uma pessoa consiga assinar dois documentos de maneira completamente igual”, disse Jorge Roque em entrevista à coluna Splash, do UOL.

“Ao que tudo indica, eles [Alexandre e seus representantes] forjaram um suposto ‘Acordo de Coexistência de Marcas’, o que, em tese, configura os crimes de falsificação de documento particular e/ou de falsidade ideológica”, acrescenta o advogado.

Com o intuito de reforçar a tese de que o documento é falso, a defesa dos guitarristas ainda anexou ao processo judicial uma notificação que teria sido enviada pela Peanuts para os dois músicos informando que a empresa norte-americana não autoriza o uso/registro da marca Charlie Brown por terceiros.

Tanto Alexandre Abrão quanto a Peanuts Worldwide não se manifestaram sobre a denúncia, que, inclusive, foi levada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).


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