Parasyte: a obra-prima de Iwaaki em edição colorida
Publicado em 21/11/2024
Hitoshi Iwaaki é um nome obrigatório quando se fala em ficção científica e horror psicológico nos mangás. Seu trabalho, marcado por narrativas intensas e temas filosóficos, transcende o entretenimento para provocar reflexões profundas sobre a humanidade, a coexistência com outras espécies e os dilemas éticos que emergem em tempos de crise. Em Parasyte, sua obra-prima publicada entre 1990 e 1995, Iwaaki constrói uma história que é tão visceral quanto reflexiva. Esse clássico atemporal retorna agora em uma edição especial colorida pela Editora JBC, oferecendo uma nova camada de impacto visual a uma das histórias mais icônicas do gênero.
Composta por 8 volumes totalmente coloridos, essa reedição promete revitalizar a experiência do leitor, seja ele um fã veterano ou alguém entrando nesse universo pela primeira vez. A JBC, que já havia lançado Parasyte em 10 volumes entre 2015 e 2016, eleva o jogo ao trazer uma abordagem visual inovadora que amplifica a intensidade da obra. A paleta de cores destaca ainda mais a tensão entre o cotidiano mundano e o horror da invasão alienígena, enquanto preserva o estilo funcional e direto do traço de Iwaaki, essencial para a imersão na narrativa.
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No centro da trama está Shinichi Izumi, um estudante comum que se torna anfitrião de um parasita alienígena. Diferente de outras vítimas, Shinichi consegue impedir que a criatura, chamada Migi, tome controle de todo o seu corpo, resultando em uma coexistência improvável. Juntos, eles enfrentam parasitas predatórios e questionam a própria essência da humanidade. Parasyte não é apenas sobre uma invasão alienígena; é uma obra que desafia o leitor a pensar sobre moralidade, sobrevivência e o que nos define como humanos.
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O relançamento de Parasyte pela JBC nessa edição colorida celebra a relevância de uma obra que continua tão provocativa hoje quanto era há mais de três décadas. Em um mundo cada vez mais marcado por crises ecológicas e éticas, a história de Hitoshi Iwaaki se mantém como um espelho inquietante — e agora, em cores, ainda mais poderoso.