Preso, MC Poze pede para ficar em ala do Comando Vermelho
Publicado Diário FMem 30/05/2025
A prisão de MC Poze do Rodo está entre os assuntos mais comentados desta sexta-feira (30) no Brasil. Nas redes sociais, internautas se dividem entre mensagens de apoio ao funkeiro e críticas ao suposto envolvimento do artista com facções criminosas. A operação policial que resultou na detenção do cantor também gerou intensa repercussão, alimentando discussões sobre a relação entre o crime organizado e o cenário do funk e do rap no Brasil.
Segundo fontes da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), Marlon Brendon Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo, pediu para ser encaminhado à ala dominada pelo Comando Vermelho (CV), em Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. De acordo com informações obtidas pelo portal Léo Dias, o artista demonstrou preocupação com sua segurança e temeu possíveis retaliações caso fosse colocado junto a integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), facção rival.
A prática de questionar recém-detidos sobre vínculos com organizações criminosas é considerada praxe no sistema penitenciário fluminense. O procedimento, segundo agentes penitenciários, visa resguardar a integridade física dos internos e prevenir confrontos ou execuções dentro das unidades prisionais, especialmente em um ambiente historicamente marcado por disputas violentas entre facções.
MC Poze foi preso na última quinta-feira (29) por equipes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), após investigações que, segundo a polícia, indicam uma relação próxima do artista com integrantes da cúpula do Comando Vermelho. De acordo com os investigadores, há provas consideradas robustas para embasar o pedido de prisão temporária, incluindo evidências que apontam Poze como um dos responsáveis por ajudar a propagar o nome e a influência da facção.
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Antes da prisão, Poze havia comemorado nas redes sociais uma vitória judicial envolvendo a devolução de carros de luxo e joias que tinham sido apreendidos pela Polícia Civil durante uma operação realizada em novembro de 2024.
O caso segue repercutindo intensamente não apenas no mundo do entretenimento, mas também nos meios jurídicos e policiais, reabrindo o debate sobre o alcance do crime organizado no meio artístico.