Psicóloga analisa relação de Xuxa e Marlene Mattos

O cuidado com as relações sejam elas amorosas, de amizade ou no trabalho merecem atenção redobrada, já que muitas vezes podemos ser vítimas de abusos psicológicos e não perceber. Uma das relações mais polêmicas entre famosos é a de Xuxa e de sua ex-produtora Marlene Mattos. 

No mais novo documentário sobre a vida da apresentadora, o reencontro entre as duas aconteceu envolto a uma série de declarações polêmicas de Marlene. A Psicóloga Ana Streit explica melhor sobre o comportamento tóxico que pode ocorrer entre duas pessoas, sejam elas famosas ou anônimas. 

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“Não precisa ter uma relação de poder envolvida, pode ser uma relação entre pares, pessoas que teoricamente têm o mesmo lugar em uma hierarquia. O que acontece com frequência em relações tóxicas e que uma das pessoas emocionalmente acaba se colocando como inferior, enquanto a outra se coloca como mais “poderosa” ou mais dona de direitos”, descreve Ana. 

De acordo com a Psicóloga, o relacionamento entre Xuxa e Marlene Mattos impede que uma das partes possa se relacionar de forma saudável com outra pessoa, além de afetar todos os âmbitos da vida de alguém. “As relações saudáveis se baseiam em reciprocidade e em respeito. Por mais inegociáveis que estes dois aspectos sejam, eles não existem suficientemente na relações tóxica. Avalie sempre como você se sente quando está com aquela pessoa, quando se conecta e pensa naquela relação. Se sentir que precisa se exigir demais, pisar em ovos ou cuidar de cada mínima ação, já ligue um sinal de alerta. As relações tóxicas podem prejudicar desde a saúde mental e até mesmo a saúde física”, comenta. 

COMO SAIR DE UMA RELAÇÃO ABUSIVA?

Muitas vezes, quem está envolvido em uma relação tóxica não percebe os abusos psicológicos que pode estar passando, por isso é difícil sair de um relacionamento abusivo. Procurar ajuda profissional ou para os amigos pode ser um bom caminho. 

“Não é fácil perceber, mas é possível aprender a identificar e construir dentro de si recursos de autopreservação. É uma pena que muitas pessoas precisem aprender isso já adultas, quando mereciam já ter essas lições de limites e autocuidado desde pequenas”, conclui a psicóloga.