Saiba mais sobre a pneumonia e como prevenir

Publicado em 23/05/2024

Especialistas definem a pneumonia como uma infecção respiratória que necessita ser tratada com urgência. A doença afeta os pulmões, sendo causada por bactérias, vírus e, em situações raras, por fungos. Além disso, atinge principalmente pessoas com doenças pulmonares, idosos com mais de 60 anos e crianças de até cinco anos. A condição precisa ser tratada adequadamente, pois pode levar ao óbito.

Outro aspecto importante é que esta patologia infecciosa é uma das principais causas de mortalidade no mundo. No Brasil, conforme o Sistema Único de Saúde (SUS), anualmente, ocorrem mais de 600 mil internações por Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC).

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A médica infectologista Andrea Beltrão explica que a pneumonia é uma infecção das vias aéreas, especificamente dos pequenos sacos de ar chamados alvéolos, que servem como ponto de troca para fornecer oxigênio ao sangue e remover o dióxido de carbono. “Essa infecção começa nas vias aéreas superiores e, em seguida, se desloca para as regiões mais profundas dos pulmões”, disse.

SINTOMAS

Tosse, falta de ar, dor torácica, febre, confusão mental e fadiga são alguns dos sintomas mais comuns. Para diagnosticar a doença, são realizados exames com estetoscópio para verificar a respiração, ouvindo um som característico de crepitação, semelhante ao de papel amassado, detalha Andrea. Também são feitos exames de raio-x ou tomografia para uma confirmação mais precisa do diagnóstico.

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Beltrão alerta que, se não for tratada prontamente, a pneumonia pode provocar complicações severas. “O principal risco é que o pulmão pode ficar comprometido, afetando a capacidade da pessoa de obter o oxigênio necessário para viver. Esse dano ocorre porque a inflamação pode causar um acúmulo de células inflamatórias nos pequenos sacos pulmonares”.

Ainda são considerados fatores de risco o tabagismo, que provoca uma reação inflamatória facilitando a entrada de agentes infecciosos; o consumo de álcool, que interfere no sistema imunológico e na defesa do aparelho respiratório; o uso de ar-condicionado, que resseca o ar, facilitando infecções por vírus e bactérias; gripes malcuidadas; e mudanças bruscas de temperatura.

TRATAMENTO

A médica ressalta que o tratamento requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. “A internação hospitalar pode ser necessária quando há febre alta ou alterações clínicas, como comprometimento da função renal, pressão arterial baixa, dificuldade respiratória e baixa oxigenação do sangue devido ao acúmulo de secreção nos alvéolos”, pontua.

“Diante de qualquer sintoma característico do que foi apresentado nesta matéria, é crucial que um médico seja procurado com urgência para o tratamento. É necessário esse acompanhamento profissional, pois cada paciente, em alguns casos, demanda procedimentos específicos para tratar a doença. A persistência no tratamento leva à cura em um curto período de tempo”, conclui Andrea.




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