Série da Netflix foge do crime e tem sexo gay com Gagliasso
Publicado em 31/10/2024
A Netflix lançou nesta quarta-feira (30) Os Quatro da Candelária, minissérie ficcional inspirada nos relatos de quatro jovens sobreviventes da Chacina da Candelária, ocorrida em julho de 1993, no Rio de Janeiro. A produção acompanha a trajetória dos jovens que viviam nas ruas e presenciaram o massacre.
A minissérie, criada por Luis Lomenha, foi apresentada na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Lomenha explicou que a série não é um retrato tradicional do crime, mas explora as ambições dos jovens e utiliza elementos de realismo fantástico. “É uma série sobre sonhos, com ação, aventura e drama”, afirmou o autor.
Os protagonistas — Jesus (Andrei Marques), Douglas (Samuel Silva), Sete (Patrick Congo) e Pipoca (Wendy Queiroz) — refletem as vivências de crianças e adolescentes nas ruas. Sete, por exemplo, protagoniza um enredo que explora sua relação com um homem casado (interpretado por Bruno Gagliasso), enquanto o primeiro episódio destaca Douglas, trazendo participações de Péricles e Leandro Firmino, que atuam como figuras próximas do jovem.
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Lomenha destacou a importância de oferecer visibilidade às histórias dos sobreviventes da chacina. Segundo ele, o objetivo foi mostrar o cotidiano dos jovens de forma realista, como se o público pudesse ver o mundo pela perspectiva deles.
A Chacina da Candelária
Na noite de 23 de julho de 1993, um grupo armado matou oito jovens entre 11 e 19 anos em frente à Igreja da Candelária, no centro do Rio de Janeiro. Os jovens dormiam sob marquises quando os disparos começaram. Reportagens da época apontam que, dias antes, policiais teriam ameaçado os jovens após uma viatura ser apedrejada. Quatro policiais militares foram condenados e cumpriram pena pelo crime.
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O caso foi amplamente coberto pela imprensa. A TV Globo chegou ao local logo após o massacre, e a repórter Sônia Bridi registrou os primeiros relatos e imagens dos sobreviventes, o que destacou o episódio na mídia nacional e internacional e gerou debates sobre a situação de crianças e adolescentes em situação de rua e a relação do poder público com esses jovens.