Sócio de Nego Di é preso em Bombinhas, Santa Catarina 

O mundo das celebridades foi surpreendido com uma investigação de estelionato por um ex-BBB, o reality mais popular do Brasil. 

Anderson Boneti, sócio do humorista Nego Di, foi preso nesta segunda-feira (22) pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul em Bombinhas, Santa Catarina. Boneti estava foragido e é investigado por suspeita de estelionato envolvendo uma loja virtual que vendia produtos nunca entregues aos consumidores.

CONTEÚDOS RELACIONADOS: 

Nego Di: doação de R$ 1 milhão ao RS teria sido de R$ 100Novo processo pode complicar ainda mais a vida de Nego Di

A Justiça do Rio Grande do Sul já havia expedido um mandado de prisão contra Anderson Boneti na mesma operação que resultou na prisão de Nego Di, no dia 14 de julho. De acordo com informações do g1, Boneti está sendo transferido para Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Boneti e Nego Di são sócios na empresa Tadizuera. Anderson Boneti já havia sido preso por estelionato em 2022, na Paraíba, após ser processado por sócios de uma empresa de rastreamento veicular localizada em Guarabira, a 100 km de João Pessoa.

Nego Di preso

No último dia 14 de julho, Nego Di foi detido em Jurerê, Santa Catarina. O ex-BBB está sendo investigado por lavagem de dinheiro através de rifas virtuais, prática proibida, e já respondia por estelionato desde 2022. A Polícia Civil decretou sua prisão preventiva por suspeita de lesar seguidores em cerca de R$ 5 milhões.

As investigações apontam que Nego Di aplicou um golpe em aproximadamente 370 pessoas ao anunciar produtos em uma loja virtual, onde é sócio, a Tadizuera. Os clientes compraram os produtos por valores abaixo do mercado, mas nunca receberam as mercadorias.

A Tadizuera operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022, até que a Justiça determinou que a loja fosse retirada do ar. Nego Di divulgava os produtos nas redes sociais com preços muito atrativos, como uma TV de 65 polegadas por apenas R$ 2,1 mil, enquanto no mercado formal o valor não sai por menos de R$ 3,5 mil.

O inquérito da Polícia Civil revelou que a loja não tinha estoque suficiente para honrar as vendas e que Nego Di prometia entregas mesmo sabendo da falta de produtos. Apesar disso, ele utilizava o dinheiro das vendas.

Na sexta-feira (12), o comediante foi alvo de uma operação do Ministério Público que cumpriu um mandado de busca e apreensão em sua residência. Durante a operação, sua esposa, Gabriela Sousa, foi presa após os agentes encontrarem uma arma de fogo de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Gabriela pagou uma fiança de R$ 14 mil para ser libertada.