“Uma das maiores”, diz Tony Ramos sobre Paraíso Tropical

Publicado em 10/11/2023

No ar em “Mulheres Apaixonadas” como o músico Téo e em “Terra e Paixão” como o produtor rural Antônio La Selva, Tony Ramos vai poder pedir uma música no Fantástico. A partir do próximo dia 27, ele estreia em dose tripla na Globo com o retorno de “Paraíso Tropical”, no Vale a Pena Ver de Novo. Na trama de Gilberto Braga (1945-2021) e Ricardo Linhares, o ator interpreta um empresário bem diferente dos seus dois trabalhos no ar: Antenor Cavalcanti.

Tony descreve Cavalcanti como ‘dominador’ e diz que o personagem de 16 anos atrás é movido pela ambição, assim como um dos papéis centrais da obra atual de Walcyr Carrasco, no horário nobre da emissora. Mas, ele destaca a diferença na forma de desejo e ganância. “Antenor não mandava matar, não tinha essa obsessão pelo poder da forma que o Antônio La Selva tem. Então, eles são bem diferentes, mas, ao mesmo tempo, são muito ricos como personagens”, comenta.

Ele também lembra com carinho do elenco (Alessandra Negrini, Wagner Moura, Camila Pitanga, Renée de Vielmond, Maria Fernanda Cândido, Vera Holtz, Otávio Müller, Fábio Assunção, entre outros) e do bom clima nos bastidores.

“O importante sempre era o humor, lembro as cenas que eu tinha com o [Hugo] Carvana, por exemplo”, começa Tony. “De maneira geral, os bastidores das cenas eram fantásticos, porque havia muito humor, mas bastante concentração e disciplina. Era um prazer muito grande”.

Conhecido por sua gentileza com os companheiros de trabalho, ele também destacou o texto e a parceria com Gilberto Braga. O próprio autor foi quem o convidou para produção. “O convite para fazer o Antenor surgiu do próprio Gilberto Braga e não fiquei com uma preparação muito determinada para fazer aquele rico empresário. Fiquei mais antenado e no próprio texto porque era tão claro e tão transparente que, por si só, já te ajudava na pesquisa”, comentou.

Por fim, Tony Ramos elogia e diz que se sente feliz com a reprise de “Paraíso Tropical”. O ator espera que uma geração que ainda não assistiu a trama, que ele considera uma das mais interessantes dos últimos tempos, não perca essa oportunidade. “Imagine um jovem de 25 anos que à época tinha oito, nove anos de idade e agora pode rever ou pela primeira vez assistir. E afirmo: assistirá a uma grande e das maiores novelas da TV brasileira”.


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