Vacinas para Covid chegam ao Brasil após falta de estoques
Publicado em 03/05/2024
O primeiro lote de vacinas atualizadas da Covid chegou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, na manhã de ontem (2). Os imunizantes são da Moderna e foram adquiridos após concorrência com a Pfizer.
Procurado, o Ministério da Saúde afirmou que divulgará a estratégia da campanha de vacinação em breve.
Segundo a Moderna, serão cerca de 40 voos ao longo do mês para trazer as 12,5 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde. Ontem, chegaram ao país 1,25 milhão.
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A vacina possui tecnologia para proteger contra a sublinhagem XBB.1.5 do coronavírus, que tem a replicação mais veloz até o momento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A primeira disputa de empresas por um contrato de imunizantes atrasou a campanha nacional de vacinação contra a Covid, planejada para acontecer no último mês de abril.
A secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, disse em entrevista anterior ao jornal Folha de S.Paulo que o registro da vacina da Moderna embaralhou a compra, uma vez que antes não havia concorrência – até então só a Pfizer detinha os registros para o modelo que a Saúde buscava.
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em dezembro de 2023 o uso no Brasil da vacina da Pfizer para a variante XBB. Em março, concedeu o mesmo aval para o imunizante da Moderna. Ainda segundo ela, o ministério começou a preparar uma compra emergencial de vacinas no começo de 2024. As propostas das empresas foram entregues no começo de março.
Em fevereiro, Maciel escreveu no X (ex-Twitter) que a vacina adaptada à variante XBB chegaria ao Brasil no mês seguinte. Em março, a ministra Nísia Trindade prometeu começar a vacinar grupos prioritários em abril. O imunizante, porém, só foi comprado no dia 19 de abril e o plano passou a ser abrir a vacinação dos grupos prioritários neste mês de maio.
Pará registra 4ª vítima fatal da dengue
O Pará contabilizou nesta semana o quarto óbito provocado pela dengue no ano. O caso mais recente foi registrado em Parauapebas, segundo informou o Ministério da Saúde. As outras três mortes confirmadas no estado até agora em 2024 ocorreram em Belém, Altamira e Monte Alegre. Pouco mais de 15 mil casos prováveis de dengue estão sob investigação.
Contudo, segundo o Ministério da Saúde, atualmente 21 estados brasileiros e o Distrito Federal apresentam tendência de queda ou de estabilidade na incidência de dengue. Apenas cinco unidades federativas ainda apresentam alta.
Sinalizam queda ou controle: Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo. Sinalizam aumento: Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins.
Para evitar a dengue, a eliminação dos focos do mosquito segue como medida mais eficaz. As larvas do transmissor se desenvolvem em água parada. Dessa forma, é preciso empenho da sociedade para eliminar os criadouros com medidas simples e que podem ser implementadas na rotina, como tampar caixas d’água e outros reservatórios, higienizar potes de água de animais de estimação, tampar ralos e pias, entre outras.